Seminários Anuais

 

A ideia de se realizar o Seminário de Políticas Públicas Florestais (SPPF) surgiu a partir de uma conversa entre Bruno Kanieski, Fernando Campos (petianos) e Leonardo de Moura (integrante do CAEF).  Leonardo sempre fora interado em política, e no ano de 2006, quando surgiu a lei nº 11.284/06, a qual regulamentava a gestão de florestas públicas, Bruno e Fernando resolveram  se reunir com ele para organizar um seminário que abordasse essa nova lei. Desenvolvendo essa ideia, eles foram mais a fundo, procurando abordar o Plano Nacional de Florestas (PNF), instituído no ano de 2000 pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA), que tem por objetivo articular as políticas públicas setoriais para promover o desenvolvimento sustentável, conciliando o uso com a conservação das florestas brasileiras.Com o apoio de professores como Vitor Afonso Hoeflich e Jorge Matos, iniciou-se o projeto, bem como a procura por patrocinadores e palestrantes. Apesar das dificuldades de começar um projeto do zero, sem nenhuma base, a grande vantagem foi o apoio de instituições, como o Ministério do Meio Ambiente, que era um dos maiores interessados em divulgar essa nova lei e ofereceu patrocínio e palestrantes, o que contribuiu para que o seminário fosse realizado em 2008. Entre eles, Natalino Silva, que era a favor da nova lei, e Niro Higuchi, que era contra. Ilustres presenças que fizeram o seminário ferver com discussões  enriquecedoras na mesa redonda. O evento contou também com a presença de vários estudantes da Universidade Federal de Santa Maria, o que nunca havia sido visto em outro evento no CIFLOMA, e isso só acrescentou na discussão final sobre plantios florestais.

Em 2009, devido à grande repercussão do seminário anterior, ocorreu o II SPPF, com Matheus Pinheiro Ferreira como coordenador e foram abordados os temas energia, água e produção de alimentos no contexto da engenharia florestal.

No ano de 2010, a Engenharia Florestal comemorou 50 anos no Brasil (Jubileu de Ouro), e este foi todo destinado à sua história e suas perspectivas. O evento introduziu um espaço cultural, iniciado pela petiana Sabina Dessartre Mendonça, que escreveu o teatro da história da Engenharia Florestal no Brasil, deixando o auditório cheio e a plateia animada. Os autores foram os próprios petianos, junto com integrantes do CAEF.  A partir desse ano, todos os seminários passaram a ter um painel destinado à cultura. Em 2011, com o Encerramento do Jubileu de Ouro da Engenharia Florestal no Brasil, teve como tema a Amazônia, contando novamente com a presença de Niro Higuchi, com Virgílio Viana, Carlos Nobre, entre outras ilustres presenças. O auditório ficou pequeno para tanta gente, pois mais de 250 pessoas estiveram presentes.

No ano de 2012, o título voltou a ser SPPF, sendo essa a terceira edição.  Com o tema Ciclo de Atualizações, seus painéis foram Rio+20, O Desmatamento e Suas Implicações e Valoração das Florestas. Além disso, há o espaço destinado à cultura, que tem com objetivo trazer trabalhadores rurais para transmitir seus conhecimentos, trazer profissionais que abordem temas relacionados à ética, e também realizar uma oficina de preparo de um terrário para finalizar o ciclo de palestras.